Soluções para sair do endividamento: 3 formas reais de sair das dívidas


Nos últimos anos, o endividamento deixou de ser exceção e passou a fazer parte da rotina de milhões de brasileiros. Segundo dados da Serasa Experian divulgados em Fevereiro de 2025, o Brasil tem mais de 72 milhões de pessoas negativadas atualmente

Mas engana-se quem pensa que isso acontece porque essas pessoas vivem acima de suas possibilidades ou gastam demais com luxo e ostentação. A verdade é bem diferente — e mais dura: o custo de vida sobe sem parar, enquanto a renda não acompanha. E, diante de um imprevisto, muitas vezes não há escolha: é recorrer ao crédito fácil, mesmo que isso signifique entrar em um ciclo difícil de sair.

Neste artigo, você vai entender os reais motivos por trás do endividamento e vai conhecer três soluções para endividados que vão te ajudar a retomar o controle da sua vida financeira com mais justiça e menos sofrimento.

Por que as pessoas se endividam? As verdadeiras causas do endividamento

Você já sentiu que o dinheiro some antes do fim do mês, mesmo tentando fazer tudo certo?
Já precisou escolher entre pagar uma conta e comprar um remédio?
Ou já entrou no limite do cartão achando que ia resolver rapidinho — mas a dívida só cresceu?

Se sim, saiba que você não está sozinho(a). Milhões de brasileiros vivem essa realidade todos os dias. E, ao contrário do que muitos pensam, a maioria das pessoas não se endivida por irresponsabilidade. A dívida, muitas vezes, surge da tentativa de manter o básico: comida na mesa, conta de luz paga e filho na escola.

Veja algumas das principais causas que levam ao endividamento:

Renda insuficiente para cobrir os custos essenciais

O salário não acompanha o aumento no custo de vida. E quando falta para o básico, o crédito vira alternativa — mesmo que a longo prazo ele pese ainda mais.

Despesas inesperadas

Um problema de saúde, uma emergência familiar ou uma simples batida de carro pode gerar gastos que não cabem no orçamento — e aí, a dívida começa.

Contratação de crédito fácil de bancos e financeiras

Ofertas de crédito “pré-aprovado”, juros disfarçados em parcelas longas e contratos cheios de letras miúdas são armadilhas comuns. Muitas vezes, o consumidor aceita essas propostas por falta de alternativas — e acaba entrando em um ciclo de dívida difícil de quebrar.

Desemprego e instabilidade no trabalho

A perda da principal fonte de renda ou a falta de previsibilidade nos ganhos torna impossível manter um orçamento equilibrado.

Consequências da desorganização financeira: os impactos reais na vida de quem está devendo.

Você sente que está sempre correndo atrás do dinheiro, mas ele nunca é suficiente?

Tem deixado de fazer coisas básicas, mesmo as que não custam nada — como dormir tranquilo, se sentir bem,  ficar em paz— por causa das dívidas?

Já sentiu vergonha da sua situação financeira, como se fosse um fracasso pessoal?

O endividamento vai além do dinheiro que falta. Ele invade sua rotina, suas relações, sua saúde mental — e, muitas vezes, faz com que você se sinta sozinho(a), sem saída.

A seguir, veja algumas das consequências mais comuns que o endividamento pode trazer — e perceba como não é “frescura” ou exagero sentir o que você tem sentido.

Comprometimento da renda

Quando boa parte da renda mensal vai embora só com o pagamento de dívidas, sobra muito pouco — ou nada — para o básico. A pessoa vive em constante sufoco, precisando escolher o que pagar e o que adiar.

Ansiedade e perda da saúde mental

O estresse financeiro causa insônia, insegurança e um medo constante de não conseguir dar conta. A mente não descansa, e a sensação de fracasso se torna um peso diário.

Queda na auto estima
Muitas pessoas passam a se sentir envergonhadas por estarem endividadas — como se a culpa fosse delas. Isso mina a autoconfiança e gera um sentimento de incapacidade diante da vida.

Prejuízo nas relações pessoais e familiares
Discussões sobre dinheiro se tornam frequentes. A tensão afeta o ambiente em casa, a convivência com o parceiro e até a relação com os filhos.

Baixo rendimento no trabalho

A falta de concentração, a preocupação constante e o cansaço mental afetam diretamente a produtividade e podem comprometer a estabilidade profissional.

Restrição de crédito

O nome negativado e o score de crédito baixo dificultam financiamentos, parcelamentos e até a chance de conquistar novos projetos de vida, como abrir um negócio ou alugar um imóvel.

Isolamento

Com medo do julgamento alheio, muitas pessoas se afastam do convívio social, evitam sair, falar sobre dinheiro ou pedir ajuda. Isso agrava ainda mais a solidão e o sofrimento.

Se você está passando por uma ou mais situações como esta, respira fundo: você não está só. E o mais importante — existe saída.

Abaixo, vamos falar sobre as soluções reais e possíveis para sair do endividamento e reconstruir sua vida com mais dignidade e paz.

Soluções para sair do endividamento: 3 formas de recuperar o controle financeiro e resolver as dívidas

Depois de entender as causas e consequências do endividamento, é hora de olhar pra frente.
Mesmo quando tudo parece fora de controle, existem caminhos possíveis, acessíveis e justos para retomar sua vida financeira.

Se você chegou até aqui, já deu o primeiro passo: buscou informação. Agora, chegou o momento de conhecer três soluções para endividados que vão ajudar você a sair do ciclo do endividamento e recomeçar com dignidade.

1. Se utilizar da Lei do Superendividamento.

A Lei nº 14.181/2021, conhecida como Lei do Superendividamento, foi criada para proteger pessoas que acumulam dívidas a ponto de não conseguirem mais pagá-las — mesmo que queiram.

Ela permite renegociar todas as dívidas de consumo de forma coletiva, ou seja, com todos os credores ao mesmo tempo, por meio de uma audiência conciliatória. E o melhor: essa renegociação deve respeitar o seu direito de manter uma vida digna, preservando parte da renda para necessidades básicas como moradia, alimentação e transporte.

Mas qual tipo de dívida pode ser incluída com base na Lei do Superendividamento, você deve estar se perguntando?

A lei contempla dívidas de consumo — ou seja, aquelas que foram feitas para atender às suas necessidades pessoais, familiares ou do dia a dia. São exemplos:

  • Cartões de crédito
  • Empréstimos pessoais (inclusive consignados)
  • Cheque especial
  • Financiamentos sem garantia real
  • Parcelamentos no comércio
  • Contas de consumo: como água, luz, gás, telefone e internet

Essas dívidas podem ser reunidas em um único processo de renegociação, onde você apresenta uma proposta de pagamento viável e todos os credores são convocados para uma audiência de conciliação.

E quais dívidas não entram na renegociação pela Lei do Superendividamento?

  • Financiamentos com garantia, como veículos ou imóveis
  • Pensão alimentícia
  • Tributos, como IPTU, IPVA e outros impostos

Essas dívidas, embora não possam ser renegociadas dentro do processo coletivo, devem ser consideradas no planejamento financeiro apresentado na audiência. 

Ou seja, o juiz e os credores precisam saber que você tem esses compromissos — e o acordo precisa respeitar sua capacidade de pagamento.

2. Ações de reparação: quando o contrato de crédito é abusivo, você pode (e deve) reagir.

Você sabia que muitas dívidas são resultado de práticas abusivas de bancos e financeiras?

Juros disfarçados, cláusulas enganosas, cobranças indevidas, contratos confusos… tudo isso pode ser questionado judicialmente. As ações de reparação têm como objetivo corrigir abusos cometidos por bancos, financeiras ou empresas. Isso inclui:

  • Juros abusivos
  • Cobranças duplicadas ou indevidas
  • Contratos mal explicados
  • Descontos em folha não autorizados
  • Golpes envolvendo crédito consignado

3. Portabilidade de crédito: leve sua dívida para onde ela pesa menos

Você sabia que tem o direito de transferir sua dívida de um banco para outro que ofereça melhores condições?

A portabilidade de crédito permite que você leve o saldo devedor para outra instituição com juros menores, prazos mais longos ou parcelas mais leves — sem custo adicional e sem precisar contratar novos serviços para isso.

Essa solução é ideal para quem não está inadimplente, mas sente o peso das parcelas e quer reorganizar o orçamento com mais folga.

A portabilidade pode ser solicitada para:

  • Empréstimos pessoais
  • Consignados
  • Financiamentos
  • Crédito rotativo (em alguns casos)

O novo banco quita a dívida antiga e assume o contrato com condições mais vantajosas. Não é necessário pagar taxas adicionais para isso — e você ainda pode negociar com a própria instituição atual.

Sair do endividamento só depende de você: dê o primeiro passo!

Sair do endividamento não é fácil, especialmente quando você está sozinho, mas acredite, é totalmente possível. Com informação, apoio especializado e estratégias que respeitam sua realidade, você pode virar a chave da sua vida financeira.

E é exatamente isso que a Aliado Legal faz por você.

A gente entende que cada história é única, e que por trás de cada dívida existe uma vida. Por isso, oferecemos um atendimento humanizado, sem julgamentos, que tem como principal objetivo te ajudar  a entender sua situação financeira, reunir os documentos necessários e, identificar qual o seu melhor caminho para recomeçar sua vida financeira.

Nossa equipe está pronta para te ouvir e construir, junto com você, as bases para que você possa trilhar o melhor caminho para a reorganização de suas finanças, para a recuperação de sua paz e de sua auto estima.

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